quinta-feira, 17 de abril de 2008

Sabem quando vamos costruindo as coisas aos pouquinhos, carregando um nada de cada vez (mas que pesa como o raio) às costas? Quando vemos todos os dias aquilo que construimos ficar cada vez maior, e ganhamos a esperança de um dia alcançarmos o ar? Quando nos esforçamos, suamos, saímos a perder mas ainda assim sabemos que vale a pena?
Sabem.
E quando um terramoto, ou melhor...uma série de pequenas réplicas, que todas juntas fazem muito, ameaçam deitar tudo abaixo, deitar por terra tudo o que já foi feito? Tenho os meus alicerces, que me ajudam a construir tudo de novo...mas por vezes não é suficiente. Por vezes a construção está minada mesmo a partir de dentro.
Se há ditado que começo a ver que realmente tem razão de ser é "amigos, amigos, negócios à parte". Cada vez mais.
Ando tão cansada que ontem fui literalmente a dormir para casa... a pé. Acordei assarapantada às oito da manhã porque tinha adormecido num sítio e acordado noutro. E pelo meio fui a pé para casa. E uma certa professora que tenho, hoje deve ter deixado o cérebro em casa para poder pôr a pança dentro do carro, porque, além do trabalho final (de grupo, não é lindo?) ainda nos manda outro trabalho (também de grupo, viva!!!) para segunda feira. O amor. Marta, gosto de ti porra, casa comigo merda!!!
Por estas e por outras, ando com isto pelos cabelos...
Para a semana vou andar, para juntar ao naipe de coisada para fazer, feita barata ainda mais tonta a tratar do festival de tunas... mas isso pronto, chamem-me parva mas pela tuna até deixo de comer para não chegar atrasada aos ensaios...
Mas olha...paciência. Fui eu que escolhi esta vida, não foi? Enquanto dobrar e não quebrar, chego para tudo. O pior é que há [EM mode on] linhas de ruptura e zonas de concentração de forças que ameaçam toda a estrutura [EM mode off] e quando isto quebrar, quebra para todos. "Ad augusta per angusta"... por veredas estreitas a lugar elevados. Mas e que posso eu fazer se as veredas são mais estreitas que eu?

2 comentários:

M ♑ disse...

Os trabalhos de grupo dão sempre mais trabalho do que os individuais. Tem que se combinar horários de pessoas diferentes (às vezes demasiado diferentes), opiniões, gostos, enfim...uma trabalheira sem fim.
Felizmente este semestre não tenho trabalhos, mas tenho laboratórios e testes até ao infinito por isso já não sei o que será pior.
Pensa que daqui a uns tempos vais ter a recompensa por esses apertos e se vires bem tens outras coisas para compensar essas partes menos boas.
Cabeça para cima nokinhas :D

beijinhoooooooo*

disse...

lol...bora formar um club de gente que está a entrar em alta paranoia porque as 24 horas de um dia nao chegam para tudo o que tem que fazer e passam tao depressa que nem se dá por isso? x)