sexta-feira, 28 de março de 2008

W h e r e a r e y o u n ow ?
...
Cover me with you, over me, under you
pull me in to you as one we lay entwined
all I ever wanted, I have
I need never wish again, you are heaven sent

quarta-feira, 26 de março de 2008




Hoje toquei num avião sem tirar os pés do chão.
Não me deixes ver para além de ti.









Não faz sentido...

segunda-feira, 24 de março de 2008



YOUR BODY IS A WONDERLAND

quinta-feira, 20 de março de 2008

Um joguinho ^^

O desafio consiste em escrever diversas coisas começadas pela primeira letra do nosso nome. Como o meu nome começa por S:

Nome: Sara
Palavra com quatro letras: Sara :x
Veículo: Sapatilhas
Cidade: S. Francisco
Nome de rapaz: Simão
Nome de rapariga: Simara xD
Ocupação: Segurança
Peça de vestuário: Saia
Celebridade: Sean Connery
Comida: Sapateira... yummy!
Algo que encontramos no WC: Sanita
Uma razão para estar atrasado: Ssssss...Sei lá!
Animal: Serpente
Parte do corpo: Sorriso
Palavra que te descreve: Sonhadora

Quem quiser... sirva-se! :)

quarta-feira, 19 de março de 2008

Cheguei a uma encruzilhada... sei que estou no caminho certo, mas há outro caminho a chamar-me. E esse caminho, será mais certo ainda?
CS sempre foi um curso que me fascinou. Mas não tem estado a dar grandes visões de futuro... E neste momento, tenho outro curso que me começa a interessar...
E agora...?

quinta-feira, 6 de março de 2008

(...)Sigo, em silêncio, pela chuva fora. Por entre a chuva. Dentro da chuva, lágrimas que me salgam as feridas. Dentro da mente, ainda te oiço, na sombra do suor. Quando saí, disseste até logo com um eco de adeus, Mariana. Sigo, sem parar, apenas mais leve a partir do momento em que trouxe ao esquecimento estes pensamentos todos. Com a passada compassada pelos pensamentos que me confundem, aproximei-me da porta de casa.
Meto a chave à fechadura. Casa vazia. Vazia? A esta hora?, estranho eu. Procuro por um bilhete, um recado, talvez escrito a caneta e colado no frigorífico com um desses ímans que sairam nos gelados que compraste para o miúdo. Com uma angústia que cresce e cresce, entrei no quarto. Mariana, o que vi não vou esquecer, o corpo frio, Mariana, os teus olhos vidrados, de um verde que já não volta a ser, olham um céu que não existe, Mariana. Numa das mãos, um frasco cheio de nada onde antes houvera aqueles que chamavas "as bombas", que tomavas como rebuçados quando andavas mais nervosa. O miúdo choramingava, assustado, mas ecoava como se fosse longe, mais longe do que seja lá onde for que estejas. Na outra mão, a carta, Mariana. E ao ver aquele pedaço de papel amassado por entre os teus dedos, aí, entendi que nada nem ninguém teria o teu rosto, Mariana.

Texto: Sara Pereira, final do 1º capítulo de "Contra Moinhos de Vento" (C) 2008

quarta-feira, 5 de março de 2008


terça-feira, 4 de março de 2008

Que fixe que é o início de semestre na ESTA! Estava eu toda feliz da vida porque ia ter a manhã de terça feira livre, o que facilitava imenso as minhas sessões secundianas de cinema clássico (a propósito, ontem fui ver "Janela Indiscreta", do mestre Hitchcock. A rever!), mais sessão nocturna de Dr.House na televisão independente, quando hoje, que supostamente só entraria às 14h para ter essa maravilhástica cadeira que é Métodos Quantitativos com uma professora cujo apelido só me lembra "pitosgas", recebo uma SMS de um amigo-colega muito simpático a avisar-me que teríamos aula de Cultura Portuguesa Contemporânea às 11h. E pensei... F***, já mudaram de novo o horário? E eis que, ao chegar à minha segunda (ou terceira?) casa, me deparo com um horário que é o amor: entrar às 11h, sair as 20h e com meia hora de almoço pelo meio. Veja lá, senhor P. dos S., se calhar meia hora até é muito, nós agora crescer só para os lados, se saltássemos essa refeição em prol da sabedoria seria uma ideia...

É isso e eu, uma vez que fiz todas as cadeiras do 1º semestre-1ºano, não me poder inscrever em cadeiras do 2ºsemestre-2ºano, mesmo tendo horário. Quem chumbou pode, melhor, deve fazê-lo.

Adoro isto.

sábado, 1 de março de 2008

Seven Sins Redux...

Esquecidas sejam a avareza, a luxúria, a inveja, a gula, a preguiça, a ira e a soberba. Mudaram os tempos, mudaram os interditos...

Autopromoção

Os quinze minutos de fama, que mencionava o visionário Warhol, bastam para os olhares se voltarem na nossa direcção. Julgarmo-nos únicos, especiais, distintos. Incharmos o ego. Quando os holofotes se apagam na precária ribalta, mergulham na obscuridade os seres que nenhum talento especial distingue.

Hiperactividade

Poucos sabem «preguiçar». A preguiça foi proscrita dos centros urbanos. É ido o tempo em que havia tempo para escutar as cigarras. Que teimo em ouvir. Nos dias que correm, inactividade é o mesmo que morte social. Sofrer por uma carreira, transpirar no ginásio, ver o filme de que todos falam, ler o que acabou de sair, não ter tempo para amar. Tudo para não esquecermos o mundo. Implacável, o mundo, esquece quem somos.

Ironia forçada


O humor é de bom tom. Obrigatório o segundo sentido; agudo e fino. «O sexo e a cidade» e «Seinfeld» tiveram êxito por serem espirituosos. Como os Gatos Fedorentos. Têm graça. E a graça deles preenche o vazio da nossa.

Falsa humildade

Ser e afirmar-se ambicioso (hoje, chamam-lhe profissonalismo ou competitividade). Alguns monarcas deste milénio dizem-se adeptos de ocasional fast-food (trincarão mesmo um naco de minhocas temperado com molho de tomate e maionese hiper-calórica?). Onde reside o mal do gosto pelas coisas boas, de apreciar o fausto, ser um connaisseur e não o esconder?

Eterna juventude

Ninguém quer ser cota, ter meia-idade, ser identificado como velho. E infelizmente, como dizia a Agustina Bessa-Luís, não é por a um velho lhe faltar o desejo que renuncia ao milagre. Tememos não concretizar todos os sonhos que anos a fio preservámos - ser jovem é possuir o mundo na concha da mão. E julgamos, ao apagar os vestígios do tempo, ludibriar a genética.

Snobeira popular

Parecer snobe é pretensão dos que não têm entrada na casa dos deuses; os verdadeiros snobes, porque a têm garantida, não carecem de exibições. O espírito snobe-popularucho é milho que a “gentinha” debica (expressão à boa maneira dos snobes emergentes).

Voyeurismo


As vidas dos concorrentes das novelas da vida real são banais: acordam, lavam os dentes, discutem, amam. E vemo-los testar os limites. Assistimos porque nos toca. Por exiberem uma parte de nós. James Stewart tinha a janela indiscreta de onde acedia ao mundo que o excluía pela sua imobilidade. Dali espiava os vizinhos. Via-os despidos da polidez social. Acabaria, ainda assim, por ver a sua vida misturada com a deles, de se ver integrado como personagem e não como mero espectador. Não se passa o mesmo connosco?