A acção/reacção deste texto é verídica. O sonho é reflexo de algo que aconteceu, embora não o tivesse presenciado em certos momentos. Escrevi isto como exorcismo. Estou a passar por tudo ainda, e qualquer diferença em relação à realidade foi por distracção ou protecção dos envolvidos.
...
Enquanto esperava, recuei alguns meses no tempo. A luz morna que entrava janela adentro fez a parte de calor humano que aquela sala de espera nunca poderia ter e que me faltava naquele momento em que tudo o que eu precisava era de um abraço. Então, o pensar tornou-se o meu melhor ouvinte.
Cheguei de mão dada e foi nas mãos que reparei quando entrei e os nossos olhos se cruzaram pela primeira vez. Depois, as mãos. Desviei o olhar dos olhos dele, intimidada por um quê de raiva contida ou de arrogância diluída. E de mão dada saí, mas o olhar e as mãos de alguém que a partir daí me seguiu de perto saíram comigo.
Quebrou-se alguma coisa dentro de mim quando, de mãos soltas, depois de algumas noites a sonhar com aquelas mãos e dias a não querer sonhar acordada com a raiva contida (ou a arrogância diluída), nos beijámos. Um abismo de todas as razões passou a ser uma fissura no passeio, daquelas que não se pisam porque dá azar.
Esperava, embalada pelo tiquetaque de um relógio na sala de espera macilenta. Pensava nas mãos, no olhar, nos abismos que de repente cresceram. Tiquetaque. Tiquetaque. Bip... Bip... Bip..........Bip............Biiiiiiiiiiiiiiiiiii...
Levantei-me e saí. O último bipe marcava o fim da espera. A falta da luz que entrava abanou-lhe o espírito, as mãos arrefeciam, o olhar bacejava. Gritei.
O bip espaçado voltou, com outro cantar. Bidididip. Bidididip. Estaquei à saída da sala de espera, olhei para trás. Respirei fundo. Abri os olhos. Vesti-me e saí para te encontrar depois de aguardar na sala de espera onde não há relógio que faça tiquetaque, onde a luz do sol não entra, onde, felizmente, não vou ouvir o bip continuado que marca o fim, onde me vais receber com o sorriso que faltava às mãos e ao olhar.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Anatomia de um pesadelo
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Adinatha Kafka
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
"Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores".
Às vezes ainda tenho estas recaídas. Por passar por alguém com o mesmo cheiro, por ouvir algum telemóvel com o mesmo toque que o teu, por ouvir alguma música que, já naquela altura, me fazia lembrar de ti. Sequei as lágrimas e, com elas, o peito, que ficou que nem uma passinha de uva: seco, sem sumo, quase sem utilidade, mas doce a quem o souber alcançar... Sei, tenho a certeza, que não sou a mesma, nunca poderia ser. Passar incólume por aquilo que passei é tarefa para quem ainda está por nascer. Se sou pior ou melhor, não me cabe a mim julgar. Estou diferente. Sinto-me muito mais forte, mas ao mesmo tempo sinto que um leve sopro me derruba.
Morta por dentro, mas morro de pé...
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E com isto tudo, já lá vão 10 meses... :)
Obrigada por estes dias contigo... És tudo :)
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Adinatha Kafka
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Carta perdida ou os amigos que nunca o foram.
Olá.
Escrevo-te esta carta, mas não ta envio. Sei que nunca a receberias, ou se a recebesses nunca a irias abrir, ou se a abrisses nunca a irias ler, ou se a lesses, ao deparares com a minha letra, amassavas este papel com uma das mãos e atirava-la, talvez por essa janela de onde já vi o mundo que é meu, a minha praça.
Sabes que dia é hoje, que dia hoje se assinalava? O último dia das minhas frequências, lembras-te? Lembras-te, concerteza, entre lágrimas misturadas com o sal da praia, do que me prometeste. "Voltamos, mas somos só amigos quando acabarem as tuas frequências". Estúpida, não sei porque aceitei, ou sei, porque estava completamente, estupidamente cega, cega de todo, os olhos que me te deram apenas a ti te viam naquele momento. Sozinha, longe de casa e só a ti me ligava nesse dia. "Somos amigos, já viste que nunca tivémos oportunidade de ser apenas isso, amigos, e acredita que quando sou amigo, sou o maior amigo que uma rapariga pode ter, podes perguntar à Diana que já me conhece há anos, tenho muitas amigas, nós quando nos conhecemos não passámos pela fase da amizade, aquela noite no PT (maldito nome de maldito bar, até as letras tinham algo escondido) fez-se lume, naquela noite dos caloiros o lume espalhou-se, nunca fomos amigos apenas, prometo-te a melhor amizade que já tiveste, mas no último dia das tuas frequências deixamos de nos beijar, de dormirmos juntos, apenas isso, porque somos amigos".
Como diz a música "dessa vez tu não cumpriste e faltaste ao prometido, e eu fiquei sentido e triste: olha que isso não se faz"... Perdi a tua amizade, e ainda hoje, que era o dia em que seríamos apenas amigos, não entendo porquê. Agora vivo bem com a tua ausência, mas há dias em que continuo a pensar como serias como amigo, se serias realmente o maior amigo que uma rapariga pode ter, se estarias sempre lá como disseste, se me ouvirias falar de outros namorados que eu viria a ter como disseste, se eu te ouviria falar de outras pessoas, que eu te pedi que não o fizesses, se continuaríamos a tomar chá que nem ingleses enquanto te ouvia contar como tinha corrido o dia de escola, se serias realmente um amigo, aquele amigo.
Vivo bem com a tua ausência, mas há ainda músicas que não oiço, lugares onde não passo sem um nó cá dentro, cheiros que eu marquei como teus e que me fazem depois ter sonhos aos quais chamo de pesadelos simplesmente porque neles te vejo e te falo como amigo.
Custa-me ainda ter que reconstruir o que está por dentro. E custa-me saber que, embora não esteja sozinha, às vezes sinto-me como se estivesse. Ao perder-te, não perdi apenas um namorado que não o era, mas o amigo que julgava que fosses. E é isso que ainda hoje me magoa.
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Adinatha Kafka
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
São momentos assim que me fazem pensar que realmente um dia vou conseguir ser feliz. Que lágrimas como as que já me fizeram chorar, mais dia, menos dia vão secar de vez. São dias como estes últimos que me fazem compreender que um sorriso custa menos a esboçar que uma cara feia.
Continuo a ter dias difíceis de superar. Continuo a ter lágrimas cáusticas cá dentro, continuo, muitas, tantas, demasiadas vezes, a pensar nos "e ses" da vida, a pensar em alguém que, se calhar, teria sido muito melhor que não tivesse existido. Mas contigo por perto, é tudo mais simples, é mais fácil de olhar em frente em vez de olhar para os pés, de sorrir...
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Apoxima-se, a passos muito largos, o final de mais um semestre e o final dos prazos dos trabalhos... E estou assustada. Sei que este semestre não vai ser, em nada, semelhante aos dois anteriores, em que tudo se fez com calma e sem preocupações... Mas afinal o que me falta? O que mudou (pergunta... enfim)? Mudou que sou outra pessoa. Mudou que nem sempre consigo ter ânimo para abrir os olhos de manhã, vestir qualquer coisa à pressa, passar os dedos pelo cabelo à laia de escova, engolir qualquer coisa à pressa e seguir para a escola onde já me esperas. Falta qualquer coisa. Mas mesmo assim, vou buscar forças naquilo que me dizes e que me fazes sentir. E abro os olhos para outro dia de trabalho árduo, de sobe-escadas-desce-escadas, de aulas sem interesse, de professores aguados, de encontrar quem não devia nunca ter encontrado pelos corredores da escola, de chegar a casa e jantar à pressa para voltar para mais um infinito trabalho de grupo e voltar a casa, dormir horas que não são nunca suficientes e recomeçar tudo de novo...
Mas quando é que todo este inferno acaba?
Já não tenho medos... Mas continuo com angústias que não vão sair de mim.
Não sou a mesma. Nunca vou voltar a ser a mesma.
Mas, mesmo assim, agradeço a quem nunca devia ter existido o facto de ter, realmente existido. Obrigada pelo mal todo que me fizeste. Tornaste-me uma pessoa amarga, mas forte. Deprimida, mas lutadora. Que se deixou pisar mas que, um dia, há de triunfar e sorrir sobre ti.
E agradeço-te a ti, que não exististe desde sempre mas existes agora. Que tens sido mais do que alguma vez imaginei que pudessem ser para mim, que me deixaste tantas vezes chorar no teu colo, que tantas vezes me abraçaste quando eu só pedia um pouco de doçura na vida, que foste mesmo lá abaixo para me ir buscar, que desceste comigo ao mais fundo dos infernos que a minha mente pôde criar e que, comigo, voltaste para contar a história ou enterrá-la para sempre. Por agora coexistires com quem eu me tornei, por me fazeres ainda mais forte, mais lutadora e mais triunfante.
E embora não possa ainda sorrir de alto a quem me matou, sorrio. Sorrio sempre.
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Adinatha Kafka
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Tempo...
Hoje, que já estou tão cansada das palavras, há sempre tempo para mais umas contigo.
Há sempre tempo para mais uma tarde, caso tu o permitas... Há sempre tempo para mais um carinho num quarto emprestado, para um desabafo, para uma gargalhada, para desenhos rabiscados quando a aula é tudo menos onde queremos estar... Há sempre tempo para ti; para nós há sempre.
Há sempre tempo para mais um silêncio...
Então que o meu silêncio se expresse em gratidão pelo teu, que as minhas palavras te sejam de agrado pelas tuas, que os meus carinhos, embora que por vezes escassos, te sejam de conforto pelos teus...
Porque para amar-te há sempre tempo... Nem que seja quando não o sentes...
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Um rapaz acorda de manhã com uma machado cravado acima do joelho, na coxa. Mais de metade da lâmina encontra-se já dentro da carne; fora está o cabo do machado e pouco mais.
O rapaz queixa-se de dores. São fortes, mas não insuportáveis. Mantêm-se nesse nível constante, no limite do suportável.
Da perna sai um fio de sangue mínimo. Por onde o rapaz passa vai ficando um rasto vermelho no chão, como se ele quisesse recordar às pessoas que sofria no momento em que passara por ali.
O rapaz tentara já arrancar, com as suas próprias mãos, o machado da perna, mas a lâmina estava tão enterrada na sua carne que ele percebeu ser impossível.
Pediu depois aos amigos mais próximos e eles tentaram, mas a lâmina não se mexia nem um centímetro, parecendo por vezes que o metal pertencia já àquele corpo, como se fosse um novo órgão, uma nova articulação, um tendão ou um osso suplementar.
Foi pelo mundo à procura de alguém forte o suficiente para arrancar a lâmina da sua perna.
Encontrou homens fortes; eles tentaram, mas falharam. Tentou as tecnologias mais modernas; falharam também.
Havia já desistido. Sentado no chão, resignava-se àquela dor, que incomodava mas não o impedia de viver. E foi nesse momento que uma bela rapariga se aproximou dele e, sem uma palavra, retirou, suavemente - muito suavemente - o machado da perna, pousando-o depois sobre a erva.
Nessa mesma noite, ela tratou--lhe daquela ferida, que ele já desistira de ver curada; e a ferida cicatrizou com uma rapidez invulgar. O sangue parou de cair da perna em definitivo, e os dois dormiram juntos como só se costuma fazer atrás dos bastidores dos contos de fadas.
É esta a história.
Só falta dizer que, na manhã seguinte, o rapaz que finalmente se curara da ferida acordou morto.
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sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Quem me leva os meus fantasmas?
Se ao menos eu não tivesse notícias dele, se ao menos não tivesse de o ver, se ao menos não me dissessem o que dizem, se ao menos ele continuasse a ser a mesma pessoa que eu um dia conheci numa mesa de esplanada, tímido e introvertido... seria muito mais fácil.
Espero bem que ponhas a mão na mente e vejas o que andas a fazer...
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terça-feira, 28 de outubro de 2008
Obrigada por estares lá...
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sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Estes corredores estão diferentes... uma multidão de caloiros passa por mim, aos encontrões, mas não sinto nada. Uma multidão à minha frente e o corredor está vazio... Fecho os olhos, ainda sinto o teu toque como quando passamos numa teia-de-aranha e a sensação da teia colada à cara permanece, mesmo quando já a tirámos toda...
Caminho pelos corredores, pelo átrio, saio do edifício. Os baloiços. Vagueio, desorientada, como uma criança a quem mostraram um doce por pirraça e agora vai ter de esperar uns bons dias até lho darem... E o tempo não flui na sua normalidade, teima em não fluir como flui quando temos as mãos juntas... Esta cidade aperta-me, sinto-me fechada, tão claustrofóbica...
Sinto tanto, tanto dentro de uma pessoa tão pequenininha como eu...
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Adinatha Kafka
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Por fora nada terá mudado, mas algo dentro de mim ficou reduzido a cinzas e deixou de existir.Houve sangue derramado e, dentro de mim, algo morreu. Desapareceu de vez, de cabeça baixa, sem uma palavra. Há uma porta que se abre e uma que se fecha. Apaga-se a luz. Para mim, tal como sou agora, hoje é o último dia. Este é o meu último entardecer. Quando o novo dia nascer, eu, tal como sou agora, já não estarei aqui. Outra pessoa diferente habitará o meu corpo.
(...)
Porque será que andamos condenados a ser assim tão solitários? Qual a razão de tudo isto? Há tanta, tanta gente neste mundo, todos à espera de qualquer coisa uns dos outros, e, contudo, todos irremediavelmente afastados. Porquê? Continuará a Terra a girar unicamente para alimentar a solidão dos homens?
(...)
Fechei os olhos e prestei atenção para ver se conseguia ouvir os descendentes do Sputnik que continuavam a dar voltas à Terra, tendo como único elo de ligação ao planeta a gravidade. Solitários pedaços de metal que se encontram de repente nas trevas do espaço, cruzam-se no seu caminho e depois separam-se para sempre, sem trocarem uma palavra, sem trocarem uma promessa.
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quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Mas afinal quem és tu? Dizes que me afaste, e eu afastei-me... mas porque me olhas? Quem és tu, que me pedes para não te ver mas que continuas a a me atrair como um íman? Digo mil vezes, mil e uma, muitas vezes, que és apenas passado, um passado que não se prolongou mas que me feriu até hoje, uma ferida que va deixar marcas tão profundas como as que tens, mas porque é que eu desejo ainda que faças parte do presente?
Porque é que eu quero e não quero?
You don't have to tell me what you came for (yes I want it, I don't want it) Your eyes are drawing circles on the floor (yes I want it, I don't want it) The lack of oxygen makes my head spin yes I want it no I don't want it no...
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segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Espuma... ou as indefinições.
Tem alturas que me sinto como a espuma no topo do capuccino. Nem sólida, nem líquida, nem gasosa, não tenho um estado físico definido. Não é sólida que chegue para ser comida com aquele pauzinho que faz de colher, nem líquida que se beba de um trago, nem suficientemente gasosa para transformar o capuccino numa bebida com gás ou para simplesmente evaporar do copo.
Pois eu também tenho alturas em que não me sinto definida. Nem sólida que chegue para evitar que me marquem, nem líquida para me adaptar totalmente às situações. E quem me dera ser assim, leve, como uma atmosfera, para me elevar no ar, subir, subir e parar noutro lugar qualquer.
Acho que sou espuma, colada na chávena no fim do capuccino...
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sábado, 11 de outubro de 2008

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sábado, 13 de setembro de 2008
Bem... Eu sei que não é obrigatório escrever aqui todos os dias... Mas por alguma razão que não sei explicar, tenho algo entalado na garganta, não é uma espinha mas também me faz doer... Acho que por aqui devo conseguir desabafar, se não, pode ser que o travesseiro seja de novo bom conselheiro.
Para a semana começa de novo a rotina de todo um semestre. Gente nova na faculdade. Matar as saudades dos que não vejo há umas férias inteiras. Mas há algo que não encaixa. Não sei se é a angústia de sentir que o tempo me foge junto com quem amo, saber que começa este semestre mas que rápido acaba e que isso me anda a fazer a cabeça em água... Não sei se é por não ver sorrisos onde eles deviam haver, ou porque esses sorrisos partem, ou porque chegam quando deviam ficar, se é por eu não os ver por estar concentrada nas minhas feridas. Não sei se é por sentir que chego a uma encruzilhada daqui a algum tempo, por ver que o caminho que agora percorro se vai transformando cada vez mais num caminho escuro que não quero percorrer, onde sempre fui levada com cuidado até ao mais alto de mim para me preparar para seguir sozinha...
Cada vez mais sinto que há forças que não sei nem quero entender, a empurarem-me para o fundo. E há uma força que me tenta puxar para cima quando não quero e acaba por se afundar comigo... e as minhas forças, as que uso para sobreviver, respirar, para me levantar todos os dias, para sorrir... essas têm vindo a faltar.
Porque eu sei que tens de ir embora, que a vida não te prenderia muito tempo por estas paragens, que és pássaro solto que eu prendi sem querer... Mas não te esqueças que somos todos responsáveis por aquilo que cativamos...
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Adinatha Kafka
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Every single tear burns my skin as if it was an acid... and as an acid the tears I swallow are driving me to madness...
But I'll be strong...
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Adinatha Kafka
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
And the clock started ticking...
Tick tock
tick tock
tick tock
Closer to the end...
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Adinatha Kafka
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Adinatha Kafka
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Saudade é um pouco como a fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.
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Adinatha Kafka