domingo, 30 de novembro de 2008

In the end, what remains is just silence...

Mãe, eu quero ficar sozinho. Mãe, não quero pensar mais. Mãe, eu quero morrer mãe. Eu quero desnascer, ir-me embora, sem sequer ter que me ir embora. Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim. Outro maldito que não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe? Diz, são coisas que se me perguntem? Não pode haver razão para tanto sofrimento. E se inventássemos o mar de volta, e se inventássemos partir, para regressar? Partir e aí nessa viagem ressuscitar da morte às arrecuas que me deste. Partida para ganhar, partida de acordar, abrir os olhos, numa ânsia colectiva de tudo fecundar, terra, mar, mãe... Lembrar como o mar nos ensinava a sonhar alto, lembrar nota a nota o canto das sereias... Lembrar cada lágrima, cada abraço, cada morte, cada traição, partir aqui com a ciência toda do passado, partir, aqui, para ficar...

Crash! Boom! Bang!


sexta-feira, 28 de novembro de 2008


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Katie Perry sez: You're so gay and you even don't like boys ^^
Kaiser Chiefs sez: Everyday I love you less and less; I can't believe that you and me did sex; It makes me sick of think of you undressed.


Por que é que estou com uma vontade tão grande de me rir?
















Quero uma sniper ^^

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Um rapaz acorda de manhã com uma machado cravado acima do joelho, na coxa. Mais de metade da lâmina encontra-se já dentro da carne; fora está o cabo do machado e pouco mais.


O rapaz queixa-se de dores. São fortes, mas não insuportáveis. Mantêm-se nesse nível constante, no limite do suportável.

Da perna sai um fio de sangue mínimo. Por onde o rapaz passa vai ficando um rasto vermelho no chão, como se ele quisesse recordar às pessoas que sofria no momento em que passara por ali.

O rapaz tentara já arrancar, com as suas próprias mãos, o machado da perna, mas a lâmina estava tão enterrada na sua carne que ele percebeu ser impossível.

Pediu depois aos amigos mais próximos e eles tentaram, mas a lâmina não se mexia nem um centímetro, parecendo por vezes que o metal pertencia já àquele corpo, como se fosse um novo órgão, uma nova articulação, um tendão ou um osso suplementar.

Foi pelo mundo à procura de alguém forte o suficiente para arrancar a lâmina da sua perna.

Encontrou homens fortes; eles tentaram, mas falharam. Tentou as tecnologias mais modernas; falharam também.

Havia já desistido. Sentado no chão, resignava-se àquela dor, que incomodava mas não o impedia de viver. E foi nesse momento que uma bela rapariga se aproximou dele e, sem uma palavra, retirou, suavemente - muito suavemente - o machado da perna, pousando-o depois sobre a erva.

Nessa mesma noite, ela tratou--lhe daquela ferida, que ele já desistira de ver curada; e a ferida cicatrizou com uma rapidez invulgar. O sangue parou de cair da perna em definitivo, e os dois dormiram juntos como só se costuma fazer atrás dos bastidores dos contos de fadas.

É esta a história.

Só falta dizer que, na manhã seguinte, o rapaz que finalmente se curara da ferida acordou morto.

Gonçalo M. Tavares



Foi este o conto que li, ontem, na revista de Domingo do Correio da Manhã; numa manhã de sol mas tão cinzenta como as nuvens que ainda tenho a obscurecer-me o ser. Também eu não passo de alguém com um machado cravado numa perna...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Quem me leva os meus fantasmas?

Se ao menos eu não tivesse notícias dele, se ao menos não tivesse de o ver, se ao menos não me dissessem o que dizem, se ao menos ele continuasse a ser a mesma pessoa que eu um dia conheci numa mesa de esplanada, tímido e introvertido... seria muito mais fácil.

Espero bem que ponhas a mão na mente e vejas o que andas a fazer...


Obrigada por tudo, por te manteres do meu lado mesmo quando tudo é tão turbulento... ***-**

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Teve tudo para ser a tarde perfeita... Uma tarde em que corremos pela relva e pela vida, onde fomos tu e fui eu, transparência... Onde senti de novo a inocência que há muito não me habitava o peito, onde me senti feliz, onde te senti feliz.

Subitamente, veio o frio...

Arrefeceu por fora, mas por dentro uma luzinha muito ténue mantém-me quente...

Obrigada por tudo...

domingo, 2 de novembro de 2008

Maizum joguinho :D

Instruções:
--> Coloca isto no teu blog. Escolhe 5 pessoas. Pede a essas 5 pessoas para escolher um mínimo de uma música que as lembra da tua pessoa. Podes ou não postar aqui os resultados. Depois essas pessoas podem pôr isto no blog delas, e descobrir o que pensam os outros.

E os escolhidos são:
Erica (http://lephemeres.blogspot.com/)
Mafalda (http://salteidemim.blogspot.com/)
Renato (http://silentvoid-losthoughts.blogspot.com/)
Bruno (http://www.egoaselfportrait.blogspot.com/)
André (http://circonatureza.blogs.sapo.pt/)

Agora toca a comentar e a passar a palavra (estou para ver quantos alinham LOL)

Sometimes, when I look deep in your eyes I swear I can see your soul.

sábado, 1 de novembro de 2008

A little more.