sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008



Nao me olhes assim, continuo a ser quem fui!
Cada vez mais aqui...
Não dances tão longe, que eu já te vi...















quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Há dias em que simplesmente não sei o que se passa comigo ou com aquilo que me rodeia. Devia dar para saltar, como se faz com os capítulos num DVD...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

This cruel, cruel world seems a lot
better with you

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Verdades acerca da faculdade...

Para neura chego eu, riam-se um bocado (já devem conhecer, mas agora para ser diferente, vou juntar a minha experiência...)



1. Não importa a que horas é a primeira aula, vais dormir durante ela;
(especialmente quando começo às 17h... um dia inteiro sem fazer nenhum e toma!, com Direito em cima).

2. Vais mudar completamente e nem vais notar;
(não noto nada LOL).

3. Podes amar varias pessoas de maneiras diferentes;
(epaaaaah... isto soa meio mal).

4. Estudantes Universitarios tambem mandam avioes de papel durante as aulas;
(eu é mais recadinhos...).

5. Só vais conhecer alguns dos professores no dia do exame;
(acrescentaria verdadeiramente. Mudam de uma aula para um exame).

6. Cada relógio do prédio tem uma hora diferente;
(deve ser porque demoro meia hora a subir as escadas).

7. Se eras inteligente no secundario... a inteligencia deve ter ficado por lá;

(por acaso...).

8. Nao importa tudo o que prometeste quando passaste no exame, vais as festas da faculdade, mesmo que sejam na noite anterior a prova final;

9. Podes saber a materia toda e a prova correr-te mal;

(Tipo Informática, que nem dava com o Office com a branca que me deu...).

10. Podes não saber nada da materia e tirar dez;
(Tipo Direito xD).

11. A tua casa é o último lugar para visitar;
(this is sooooo right).

12. A maior parte do conhecimento que adquires é fora das aulas;
(estudo em casa, ensaios e tal...ok, confere).

13. Se nunca bebeste, vais beber;
(foi mais ao contrário...).

14. Se nunca fumaste, vais fumar;
(está para chegar o dia).

15. Se nunca fodeste, vais foder;
(E tempo??).

16. Se nao fizeres nada disto durante a faculdade, nao o farás nunca mais na vida, a nao ser que andes de novo na faculdade;
(que vontade de rir me deu agora...private joke, sorry).

17. Vais tornar-te numa daquelas pessoas que os teus pais te dizem para nao conhecer;
(acho que sempre o fui [rebel mode off]).

18. Psicologia e na verdade Biologia;
19. Biologia e na verdade Quimica;
20. Quimica e na verdade Fisica;
21. Fisica e na verdade Matematica;
22. Matematica continua a ser uma merda;

(e matemática num curso de Comunicação, mais merda é).

22. Ou seja: mesmo depois d'anos de estudo, nao vais saber nada e vais acabar o curso a pensar que nao estas preparado;
(por isso é que hei de acabar por dar aulas).

23. Vais descobrir que depressão, solidão e tristeza não são coisas de quem não tem nada para fazer;

24. Vais prometer sempre que no proximo semestre estudas mais, prestas mais atenção as aulas e vais a menos festas, mas vai acontecer sempre o contrário;
(mortinha para que comecem ^^).

25. Ter um zero é normal;
(not for me).

26. As únicas coisas que compensam na faculdade são os amigos que vais fazer;

(às vezes é a única coisa que me leva a vir às aulas).

27. Nao verás a hora de terminar a faculdade;
28. E quando acabar, perceberás que foi a melhor época de toda a tua vida.
(está a ser e não quero que acabe).

A vida é um jogo que sabemos perdido à partida.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair...







E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Para ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.





Texto:Problema de Expressão, Clã

Ouvindo: Pretty Girls Make Graves,The Smiths

Mood: -.-'

sábado, 16 de fevereiro de 2008


O coração quando se fecha faz mais barulho que uma porta.


Imagem: www.nin.com
Texto: António Lobo Antunes
Ouvindo: Anarchy, Skazi

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Há alturas na vida em que chegamos a uma encruzilhada. E há outras em que se dá uma viragem. Sabemos que a viragem se vai dar, mas não sabemos nem quando, nem que sinal teremos quando tal acontecer.
A viragem deu-se há pouco tempo. Sabia que algo ia mudar, temia que fosse para mal. Que tudo aquilo que tentei construir a teu redor se desmoronasse. Desta vez, estava enganada. Mudou, sim: agora sei, tenho a certeza que sim, que algo nos une desta maneira que sabes. Algo que só se fixou depois de quase uma semana longe de ti (que custa-me sempre tanto quando é só um dia ou dois...), depois de eu ter pensando tanto se queria estar disposta a enfrentar os teus silêncios e os teus medos, depois de eu mesma ter perdido medos infundados, criados pela minha (cada vez menos) baixa auto-estima e por cobiças alheias, depois deste tempo todo. Sim, é pouco tempo, mas sinto que foi já uma vida.
E soube que tudo seria melhor agora, depois de te ver e de te ouvir dizer que sentiste tanto a minha falta...

Se acho que vai durar para sempre? Não sei, mas o sempre seria algo demasiado longo para ser passado sem uma pessoa como tu. Afinal, a cada dia que passa descubro algo de novo em ti que me faz perceber o quão diferente e especial tu és, desde o facto de beberes mais chá que um inglês e imaginares situações de minesweeper para adormeceres, de teres o acordar mais bem disposto que conheço e de inventares músicas sempre com a mesma letra...

E ao acabar de escrever isso (sim, é lamechas, shame on me, mas fogo!, sabe tão bem às vezes escrever estas coisas!) não consigo evitar um sorriso na cara por saber que existes!

Texto: Sara Pereira
Ouvindo: Tonight, Tonight, Smashing Pumpkins

domingo, 10 de fevereiro de 2008








Bô é coisa mais linda
Que já m`oiá na céu de Cabo Verde
Padoce de céu azul
Que núvem ninhum consegui escondê

Já m dzêb êl tcheu vez
Ma nunca bô levam a sério
Dêss confusão que vida é
Bô é únic beleza que ta restam


Crêtcheu, crêtcheu
Once forever once for all
Crêtcheu,crêtcheu
Once forever you`re the one

Bô é darling, poesia, riquesa
Amor e compreênção
Padoce de céu de Verão
Qu`incompreênsivelmente caím na nha mon
Imagem: Little David Boy
Texto:Padoce de Céu Azul, Lura

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008






And she turned around and took me by the hand and said
I've lost control again
An how I've never felt just why I don't understand she said
I've lost control again
And she screamed out kicking on her side and said
I've lost control again
And she's upon the floor; I thought she died she said
I've lost control again
Imagem: "Control", 2007, Anton Corbijn
Texto: She's Lost Control, Joy Divisin

Dá para riscar o dia de hoje do calendário, dá? Chiça, que há dias que nem deviamos sair da cama...

Karkov, vou ter saudades de te ver em palco...















Quanto a ti... vou esperar para ver... mas não vou esperar de braços cruzados...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008





stalled at young modern statioN
arthritic conversatioN
life has a dead line latelY
Allergic and in the newS


Foto por Rebecca La Mela
Texto: Silverchair, Young Modern Station
Ouvindo: Adriana Calcanhoto, Ciranda da Bailarina

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

A cidade busca-me onde não estás. Mas eu sei, cheiro-te no infinito branco onde estou. O sol nasce mas esta escuridão branca envolve-me, e acordo...
Continuo a procurar-me, mesmo que já te tenha encontrado. É sempre bom.


Foto por Mafalda Grácio
Texto por Sara Pereira
Ouvindo Rodrigo Leão, Dragão


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

06h07




Sábado, e Carlos acordava com a ideia fumegante na sua cabeça de que aquele, de uma maneira ou de outra, seria o seu último dia. Tentou fazer a sua rotina normal, mas a frase é o último dia não lhe parava de bailar na mente como stripper depravada. Pois, que fosse o último. Ligou-se à rede. Apenas um peixe. Isabel. Já trocava impressões com Isabel há meses, mas, mesmo sendo ela da mesma cidade que Carlos, nunca tinham sentido a urgência de se conhecerem para além das palavras. Aliás, pensava ele, um homem de meia idade como eu não tem nada de se meter com miúdas universitárias... Pois, que aquele dia fosse o último, e convidou Isabel para um simples, inocente café.

Isabel, nesse sábado, acordara com os olhos inchados de chorar. Mais um desgosto e será o último. Sozinha há algum tempo, tinha vinte-e-um, mas pensava que já tinha vivido demais. Ligou-se e logo Carlos meteu conversa com ela. Era seu confidente cibernético, embora não se tenham nunca conhecido na realidade real. Pois, que seja hoje, pensava Isabel, que não podia esconder dentro de si uma certa admiração pelas palavras delicodoces daquele homem. Ele convidava-a para um café, bem perto de casa dele, e ela, admirada e, finalmente, curiosa, aceitara sem pensar duas vezes.

Já em casa dele, com o travo do grão torrado na língua, procuraram-se um ao outro...

Carlos pedira licença a Isabel, desculpa-me, mas não gosto de ficar com a casa a cheirar a tabaco, vou fumar na varanda, volto já, fica à vontade, está bem, vai lá, que eu espero todo o tempo do mundo por ti...
Carlos não tirava da cabeça a ideia, este dia será o últmo, e foi. Espantado com a sua própria coragem, os úlimos pensamentos que lhe bailaram na cabeça foram os olhos de Isabel, antes de se estatelar do chão do terraço, nove andares abaixo da sua varanda.

Isabel esperava, enrolada no lençol suave, ainda saboreando a noite de paixão em casa de Carlos; e de tanto esperar, adormeceu...
Ao acordar, deparou-se com a ausência gritante daquele que a tinha devassado... mais um desgosto, este será o último, ele concerteza nem fumava, Isabel não via cinzeiros espalhados pela casa, como sucede nas casas dos fumadores, ele fugira de mim, de mim, na própria casa dele, esperava talvez que se fosse embora para voltar para a sua própria casa, falta de coragem para a mandar embora, possivelmente, e Isabel vestiu-se e saiu porta fora...

Passavam sete minutos das seis da manhã, após horas e horas vagueando perdida nas ruas da cidade adormecida e na sua mente anestesiada pela dor, quando Isabel chegou a casa e subiu à varanda da sala. E a última coisa que se lembrou, antes do violento embate, foi do olhar profundo de Carlos, jurando-lhe que nunca voltaria a amar alguém como tinha amado Isabel naquela noite.
Foto por José Carrilho
Texto por Sara Pereira

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

I wanna do centuries in a lifetime
And feel it with my eyes
Watch Jesus rise.
If he ever did
Flying...
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Yeah, mom. Put me in a cage. It's the overprotecting in its most.