That's me in the corner,
That's me in the spotlight
Losing my religion...
domingo, 30 de agosto de 2009
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Adinatha Kafka
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
"Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores".
Às vezes ainda tenho estas recaídas. Por passar por alguém com o mesmo cheiro, por ouvir algum telemóvel com o mesmo toque que o teu, por ouvir alguma música que, já naquela altura, me fazia lembrar de ti. Sequei as lágrimas e, com elas, o peito, que ficou que nem uma passinha de uva: seco, sem sumo, quase sem utilidade, mas doce a quem o souber alcançar... Sei, tenho a certeza, que não sou a mesma, nunca poderia ser. Passar incólume por aquilo que passei é tarefa para quem ainda está por nascer. Se sou pior ou melhor, não me cabe a mim julgar. Estou diferente. Sinto-me muito mais forte, mas ao mesmo tempo sinto que um leve sopro me derruba.
Morta por dentro, mas morro de pé...
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E com isto tudo, já lá vão 10 meses... :)
Obrigada por estes dias contigo... És tudo :)
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18:13
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Adinatha Kafka
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
São momentos assim que me fazem pensar que realmente um dia vou conseguir ser feliz. Que lágrimas como as que já me fizeram chorar, mais dia, menos dia vão secar de vez. São dias como estes últimos que me fazem compreender que um sorriso custa menos a esboçar que uma cara feia.
Continuo a ter dias difíceis de superar. Continuo a ter lágrimas cáusticas cá dentro, continuo, muitas, tantas, demasiadas vezes, a pensar nos "e ses" da vida, a pensar em alguém que, se calhar, teria sido muito melhor que não tivesse existido. Mas contigo por perto, é tudo mais simples, é mais fácil de olhar em frente em vez de olhar para os pés, de sorrir...
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Apoxima-se, a passos muito largos, o final de mais um semestre e o final dos prazos dos trabalhos... E estou assustada. Sei que este semestre não vai ser, em nada, semelhante aos dois anteriores, em que tudo se fez com calma e sem preocupações... Mas afinal o que me falta? O que mudou (pergunta... enfim)? Mudou que sou outra pessoa. Mudou que nem sempre consigo ter ânimo para abrir os olhos de manhã, vestir qualquer coisa à pressa, passar os dedos pelo cabelo à laia de escova, engolir qualquer coisa à pressa e seguir para a escola onde já me esperas. Falta qualquer coisa. Mas mesmo assim, vou buscar forças naquilo que me dizes e que me fazes sentir. E abro os olhos para outro dia de trabalho árduo, de sobe-escadas-desce-escadas, de aulas sem interesse, de professores aguados, de encontrar quem não devia nunca ter encontrado pelos corredores da escola, de chegar a casa e jantar à pressa para voltar para mais um infinito trabalho de grupo e voltar a casa, dormir horas que não são nunca suficientes e recomeçar tudo de novo...
Mas quando é que todo este inferno acaba?
Já não tenho medos... Mas continuo com angústias que não vão sair de mim.
Não sou a mesma. Nunca vou voltar a ser a mesma.
Mas, mesmo assim, agradeço a quem nunca devia ter existido o facto de ter, realmente existido. Obrigada pelo mal todo que me fizeste. Tornaste-me uma pessoa amarga, mas forte. Deprimida, mas lutadora. Que se deixou pisar mas que, um dia, há de triunfar e sorrir sobre ti.
E agradeço-te a ti, que não exististe desde sempre mas existes agora. Que tens sido mais do que alguma vez imaginei que pudessem ser para mim, que me deixaste tantas vezes chorar no teu colo, que tantas vezes me abraçaste quando eu só pedia um pouco de doçura na vida, que foste mesmo lá abaixo para me ir buscar, que desceste comigo ao mais fundo dos infernos que a minha mente pôde criar e que, comigo, voltaste para contar a história ou enterrá-la para sempre. Por agora coexistires com quem eu me tornei, por me fazeres ainda mais forte, mais lutadora e mais triunfante.
E embora não possa ainda sorrir de alto a quem me matou, sorrio. Sorrio sempre.
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09:02
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Adinatha Kafka
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Quero uma sniper ^^
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02:30
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Adinatha Kafka
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Sabes? Fazia hoje um ano. Não te lembras? Pois eu não vou esquecer nunca. Fazia hoje um ano, naquele lugar que em breve vai voltar a marcar a minha vida. Tudo começou e eu deixei-me ir. Fazia hoje um ano e nem sei se me queres ver...
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03:08
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Adinatha Kafka
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Na segunda semana após tudo, continuo sem saber como me sentir... sinto uma dormência interior, como se me tivessem arrancado do coração a parte do "gostar", do "sentir". Vejo-te, umas vezes ao longe, outras vezes na mesma sala, mas é como simplesmente não te visse. Não por minha vontade, mas para que faças a tua vida como se tivesses saltado um ano, uma elipse na tua vida, já que na minha sinto que este ano não foi em vão...
Dou-te a maior prova do que sinto por ti ao magoar-me para que não te magoes mais...
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03:45
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Adinatha Kafka
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Como uma daquelas bolas de penugem dente-de-leão, a minha vida era um aglomerado de sonhos frágeis. O núcleo desses sonhos, o que os ligava, aquilo que era comum a todos eles, eras tu. Desde o momento em que me disseste que nunca mais iríamos falar, o vento que levantaste na minha existência arrastou pelo ar os sonhos que eu tinha. Desfizeste o pouco que eu era. Ensinaste-me a voar mas largaste-me quando ainda não estava preparada para voar sozinha. E doeu, dói e há-de continuar sempre a doer enquanto não me deres uma explicação... Passei contigo o melhor ano da minha vida e não sei como és capaz de agora passar por mim como quem passa por uma árvore, de olhar através de mim como se eu não estivesse lá, de deitar fora um ano inteiro num só dia.
E eu odeio-me por não ser capaz de te odiar...
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07:06
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Adinatha Kafka
sábado, 13 de setembro de 2008
Bem... Eu sei que não é obrigatório escrever aqui todos os dias... Mas por alguma razão que não sei explicar, tenho algo entalado na garganta, não é uma espinha mas também me faz doer... Acho que por aqui devo conseguir desabafar, se não, pode ser que o travesseiro seja de novo bom conselheiro.
Para a semana começa de novo a rotina de todo um semestre. Gente nova na faculdade. Matar as saudades dos que não vejo há umas férias inteiras. Mas há algo que não encaixa. Não sei se é a angústia de sentir que o tempo me foge junto com quem amo, saber que começa este semestre mas que rápido acaba e que isso me anda a fazer a cabeça em água... Não sei se é por não ver sorrisos onde eles deviam haver, ou porque esses sorrisos partem, ou porque chegam quando deviam ficar, se é por eu não os ver por estar concentrada nas minhas feridas. Não sei se é por sentir que chego a uma encruzilhada daqui a algum tempo, por ver que o caminho que agora percorro se vai transformando cada vez mais num caminho escuro que não quero percorrer, onde sempre fui levada com cuidado até ao mais alto de mim para me preparar para seguir sozinha...
Cada vez mais sinto que há forças que não sei nem quero entender, a empurarem-me para o fundo. E há uma força que me tenta puxar para cima quando não quero e acaba por se afundar comigo... e as minhas forças, as que uso para sobreviver, respirar, para me levantar todos os dias, para sorrir... essas têm vindo a faltar.
Porque eu sei que tens de ir embora, que a vida não te prenderia muito tempo por estas paragens, que és pássaro solto que eu prendi sem querer... Mas não te esqueças que somos todos responsáveis por aquilo que cativamos...
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18:17
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Adinatha Kafka
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Estava a ouvir Morrissey e ele disse que eras uma obra de arte.
Estou apaixonada pelos pixeis do meu pc quando tomam a forma do teu pensamento.
Haverá algo mais escuro que a escuridão?
Quando eu só tiver um dia de vida, depois de me despedir de toda a gente quero ficar nos teus braços para que o teu olhar seja a última lembrança que tenho do mundo...
O mundo é grande demais sem ti.
Sinto-me pequena...
O meu medo não é do futuro, mas de um futuro sem ti. Amo-te. E tu não sabes.
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15:38
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Adinatha Kafka
domingo, 24 de agosto de 2008
Tenho saudades dele, mas ele estará à minha espera, lá, no Alentejo...

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17:26
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Adinatha Kafka
Sentia tanta falta da tua voz... agora só sinto falta de ti por completo. Fazes-me falta. Fazes-me faltar a inspiração, fazes-me faltar a respiração. Preciso de ti. E tu não estás...
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12:09
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sábado, 23 de agosto de 2008
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04:06
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Adinatha Kafka
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
La, vois, le saule s'incline dessus du ruisseau,
comme une personne qui se descend, criant pour l'amant.
Me rapelle d'automne, presse dans ton reverence,
je m'ai engagee a vous...
J'ai fait une promesse. La promesse que je ne te blesserai jamais comme j'ai été blessé. Je t'aime pour toujours.
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09:37
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Adinatha Kafka
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Eu enchi uma folha com o teu nome,a única coisa luminosa de que me consigo lembrar.
:')
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10:12
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Adinatha Kafka
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Dez.
Two holded hands makes ten.
dressed up to the eyes
it's a wonderful surprise
to see your shoes and your spirits rise
throwing out your frown
and just smiling at the sound
and as sleek as a shriek
spinning round and round
always take a big bite
it's such a gorgeous sight
to see you in the middle of the night
you can never get enough
enough of this stuff
it's friday
I'm in love
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21:06
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Adinatha Kafka
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Tuck me in beneath the blue, beneath the pain, beneath the rain, goodnight kiss for a child in time, swaying blade, my lullaby...
Dorme bem,onde quer que estejas... adormeço a imaginar-te a ouvir-te cantar ao meu ouvido. Devo estar a enlouquecer...
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19:54
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Adinatha Kafka
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Saudade é um pouco como a fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.
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17:29
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Adinatha Kafka
domingo, 3 de agosto de 2008
Quero apenas cinco coisas...
Primeiro é o amor sem fim,
A segunda é ver o outono,
A terceira é o grave inverno,
Em quarto lugar o verão.
A quinta coisa são teus olhos,
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda
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08:40
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Adinatha Kafka
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
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19:13
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Adinatha Kafka
quinta-feira, 31 de julho de 2008
O que me fizeste sentir cravou-se em mim como em pedra.
O que sentiste, em ti, como em areia, como na praia onde ficou aquilo que nunca tive, aquilo que julgava que tinhamos...
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10:40
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Adinatha Kafka