terça-feira, 24 de novembro de 2009

Um até já...

Há notícias que nos atingem como um soco no estômago, que nos tiram o ar e nos impedem de respirar por momentos. Esta foi uma delas.
No sábado passado faleceu Jorge Ferreira. Conheci-o principalmente como meu professor de Introdução ao Direito e Direito da Comunicação.
Aulas carregadas de saber (nunca tirei tantos apontamentos numa cadeira como nas dele!), ensinamentos e um humor muito característico. Não se preocupava em agradar, era sempre ele mesmo que estava ali, sem máscaras. Chocava? Talvez. Mas por ser assim é que marcou todos aqueles que foram seus alunos.
A ESTA ficou mais pobre. Todos nós ficámos. Mas o que foi aprendido nunca se esquece, as pessoas que se cruzam e ficam, ficam sempre, haverá sempre alturas em que nos vamos lembrar dele. "Em bom", como disse uma amiga...
Em texto parece pouco para explanar a pessoa que era, mas isso fica com quem o conheceu...
Havemos de nos voltar a ver, pela vida fora.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

There's so many things I need to say... La la la, la la,la. Whatever that means.

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They will be hidden inside. They will die with me.
You are alive. What about me?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Começa hoje a maior aventura da minha vida...

domingo, 30 de agosto de 2009

That's me in the corner,
That's me in the spotlight
Losing my religion...

sábado, 29 de agosto de 2009

The sun always shines since we got together. There's no cloud in sight, it confiscates the darkness. Sunshine, sunshine, it burns my skin.






Reminds me of the blush the first time we kissed.

sábado, 22 de agosto de 2009

No fim acaba tudo por perecer, mas há aquilo que fica. Há vozes cujos ecos se repercutem nos rochedos do tempo e voltam para nos assombrar. E nem mesmo a negrura do nada as pode um dia abafar. Talvez no fim do mundo, quando tudo for cinza e nem o vento sopre para as espalhar...

Postado como comentário em http://refugio-da-tormenta.blogspot.com/

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

"Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores".

Às vezes ainda tenho estas recaídas. Por passar por alguém com o mesmo cheiro, por ouvir algum telemóvel com o mesmo toque que o teu, por ouvir alguma música que, já naquela altura, me fazia lembrar de ti. Sequei as lágrimas e, com elas, o peito, que ficou que nem uma passinha de uva: seco, sem sumo, quase sem utilidade, mas doce a quem o souber alcançar... Sei, tenho a certeza, que não sou a mesma, nunca poderia ser. Passar incólume por aquilo que passei é tarefa para quem ainda está por nascer. Se sou pior ou melhor, não me cabe a mim julgar. Estou diferente. Sinto-me muito mais forte, mas ao mesmo tempo sinto que um leve sopro me derruba.
Morta por dentro, mas morro de pé...
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E com isto tudo, já lá vão 10 meses... :)
Obrigada por estes dias contigo... És tudo :)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Between the lines it's hidden in the smile: can't you hear a cry for love?

4 dias

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sines...

Foi especial:

-Acordar contigo, adormecer contigo, estar contigo!
-Praia - pouca.
-Os concertos.
-A Susana, o Tiago, os estranjas, o Emm, o Carlos, a Vanessa, a Joana...
-Um contador de histórias chalado, mas genial.
-Fireplay todas as noites.
-Alamaailman Vasarat.
-Mor Karbasi.


Foi! E será sempre especial enquanto me lembrar :)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Olha...




































<3!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Ainda que desfocados e perdidos em nevoeiro, os nossos sorrisos serão sempre grandes e abertos para o mundo, seja onde for, seja porque for...


Ando completamente de cabeça perdida com tantos trabalhos... Pouco tempo... Desculpem-me.


sábado, 16 de maio de 2009

Na minha justiça, qualquer que seja o momento, sentimento, descaminho colocada num dos pratos, imediatamente catapultada, quando o amor se aproxima e acomoda-se do outro lado. Levanto os braços por esse entorpecimento de alma... Solto a voz contra essa bravura de peito solto a cavalgar nas asas da loucura... Caminho em silêncio. Perpetuo uma greve de fome... por todas as almas molestadas e trôpegas que deste mal padecem. Aí está a leveza de um ser que te deseja, que se despe, que sofre por não poder voar...

Longo ainda é o caminho que percorro na escuridão, onde apenas tacteio para te encontrar.

Como queria cair e esperar-te apenas...


domingo, 3 de maio de 2009

 Apoptygma Berzerk - In This Together

Tão longe às vezes...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Se algum dia quiseres e saíres daquela porta,todo o meu reino vai caír,
toda a corte se vai rir, todo o meu ser será eliminado, cuidado!
Algum dia o amor vai ser perfeito, para essa doença eu receito o ritmo influência.
Mas nada feito, tudo a preceito,há um mundo imperfeito.

Com dignidade, pelos caminhos da verdade escrevo o que vejo e não o que invejo
porque sempre fui bem verdadeiro,assim me despeço.
Querendo ser o teu parceiro,e para sempre...


Meio ano, já??
Passou num instante... :)



 Kaiser Chiefs - Love's Not A Competition (But I'm Winning)

domingo, 19 de abril de 2009

X fESTA Cidade de Abrantes



Programa:

Sexta-feira dia 24 de Abril:
> 22h Arraial na Praça Raimundo Soares.
Sábado dia 25 de Abril:
> 15h Praça da República: PassaCalles - desfile de todas as tunas;
> 21h: Cine-Teatro S. Pedro realizar-se-á a X edição do fESTA - Cidade de Abrantes.

O encontro vai contar com a participação de seis tunas:

-Vicentuna, Tuna da Faculdade de Ciências de Lisboa,
-Tuna Médica de Lisboa, Faculdade de Medicina da U.L. e Faculdade de Ciências Médicas da U.N.L.;
-Tum’Acanénica, Tuna Mista da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria;
-Instituna, Tuna Mista do Instituto Politécnico de Leiria;
-Tuna Templária de Tomar - Tuna Masculina do Instituto Politécnico de Tomar.


Damos especial destaque para a Tuna da Universidade de Terceira Idade de Abrantes e irá estrear-se no dia 25 de Abril, na tarde do passacalles (desfile), e que foi recentemente apadrinhada pela tuna anfitriã, a ESTAtuna.

Bilhetes à venda no Cine-Teatro São Pedro no próprio dia do espectáculo.

Não faltem!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

"Cada dia que vivo, mais me convenço de que
o desperdício da vida está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca
e que, esquivando-nos do sofrimento,
perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.”

Carlos Drummond de Andrade

sábado, 28 de março de 2009

Eu fiz...


quinta-feira, 26 de março de 2009

Para quem leu os livros da saga Luz e Escuridão:

Sinto que me estou a transformar. Estou toda a arder por dentro, dói-me o corpo todo, estou com vontade de bater em alguém a ver se passa.


Também pode ser só uma constipação...

sábado, 21 de março de 2009


after all it's not easy banging your
heart against some mad bugger's wall

sábado, 28 de fevereiro de 2009

6 Coisas, 6 Links!

Respondendo ao desafio do meu querido Santy, em http://santeago.blogspot.com/, no qual eu deveria dizer seis coisas acerca de mim, cá vai:

  1. Sou completa e inexplicavelmente viciada em chá e café! E nem é pela cafeína, porque os chás que mais gosto são os de ervas.
  2. Adoooooro fazer bijuteria e artesanato e sou capaz de passar horas de roda das retrosarias à procura "daquele" material que ficaria perfeito "naquela" peça.
  3. Estudo Jornalismo e não me vejo a fazer mais nada porque gosto mesmo muito do que faço!
  4. Sou moderadora de um fórum LGBT e não tenho complexos nenhuns :) bem pelo contrário, orgulho-me de fazer parte da equipa.
  5. Sou vozes da Tuna da minha faculdade, a ESTAtuna.
  6. Não gosto de desafios destes mas não resisti em responder :)

E agora, passo a batata quente a:

http://salteidemim.blogspot.com/

http://silentvoid-losthoughts.blogspot.com/

http://soletrando-me.blogspot.com/

http://www.egoaselfportrait.blogspot.com/

http://djputop.blogspot.com/

http://leavinghope-blog.blogspot.com/

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Cada pedaço da nossa história é escrito em pautas que conseguimos associar. Há uma música de fundo no primeiro beijo, na primeira troca de olhares, sempre que nos reecontramos. A arte recriando um ambiente.
Amar é, ele própio, uma arte. É perder o tempo em fios de magia e ganhar a eternidade num momento. É do medo fazer coragem e das fraquezas, forças. É esculpiar castelos no ar e atravessá-los de braço dado. É abraçar-te sem mais nada, apenas nós e o silêncio por companhia, não é necessário mais nada. O teu brilho não ofusca, reluz discretamente, a tua voz não se ouve, escuta-se...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Gosto cada vez mais de Pink Floyd. Se antes era uma banda que eu ouvia como "música de elevador", agora é coisa sem a qual não passo. Já ouvi o The Wall de ponta a ponta, já vi o filme uma data de vezes e a história de um artista que se isola do mundo por já não querer ser conhecido, como foi a história de vida do Syd Barrett, tocou-me como há muito alguma vida não me tocava. "Música feita quando o LSD era mais que uma droga".

Acho que foi uma vez que estava a adormecer a ouvir a Comfortably Numb e adormeci a pensar que já não se faz música assim e que os génios musicais não deviam morrer nunca, mas como interpretar a obra de um homem que nunca quis ser visto como um artista? Como alguém que pintava uma flor, fotografava a pintura, destruia-a e depois pintava a fotografia para depois a destruir? Para quem a arte era etérea, mas eternizou-se para sempre?

E nessa noite sonhei com a mega-jam que John Lennon e Syd Barrett estariam a fazer naquele momento, em algum lado, de roda das suas guitarras e de um cachimbo de água. Eu depois quero ouvir isso :)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Cravado na pele :)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Vento

Nem o vento revoa já com as folhas caídas. O Outono fora data de deixarem-se.
Ele tinha-se apoderado dela como de algo que se agarra aos cinco dedos, e não a deixou ser. Depois, não seria ela mais vez nenhuma.
E ela deixou-se ser naqueles olhos abismos sem prever o perigo que lhes habitava.Destruiram-se aos dois e um ao outro. Foi.
Nem o vento agora revoa quando ela descobre o seu ar cansado da batalha ou sorri timidamente para algo.
Ele já não é ele.
E ela não mais será ela de cabelo solto ao zéfiro do mar, debaixo da objectiva dele.
E o vento não sopra nem faz revoar as folhas.
Ela não é ela. É alguém que ficou presa naquele lugar.

Ela só espera que a vão buscar...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Carta perdida ou os amigos que nunca o foram.

Abrantes, 15 de Janeiro de 2009

Olá.
Escrevo-te esta carta, mas não ta envio. Sei que nunca a receberias, ou se a recebesses nunca a irias abrir, ou se a abrisses nunca a irias ler, ou se a lesses, ao deparares com a minha letra, amassavas este papel com uma das mãos e atirava-la, talvez por essa janela de onde já vi o mundo que é meu, a minha praça.
Sabes que dia é hoje, que dia hoje se assinalava? O último dia das minhas frequências, lembras-te? Lembras-te, concerteza, entre lágrimas misturadas com o sal da praia, do que me prometeste. "Voltamos, mas somos só amigos quando acabarem as tuas frequências". Estúpida, não sei porque aceitei, ou sei, porque estava completamente, estupidamente cega, cega de todo, os olhos que me te deram apenas a ti te viam naquele momento. Sozinha, longe de casa e só a ti me ligava nesse dia. "Somos amigos, já viste que nunca tivémos oportunidade de ser apenas isso, amigos, e acredita que quando sou amigo, sou o maior amigo que uma rapariga pode ter, podes perguntar à Diana que já me conhece há anos, tenho muitas amigas, nós quando nos conhecemos não passámos pela fase da amizade, aquela noite no PT (maldito nome de maldito bar, até as letras tinham algo escondido) fez-se lume, naquela noite dos caloiros o lume espalhou-se, nunca fomos amigos apenas, prometo-te a melhor amizade que já tiveste, mas no último dia das tuas frequências deixamos de nos beijar, de dormirmos juntos, apenas isso, porque somos amigos".
Como diz a música "dessa vez tu não cumpriste e faltaste ao prometido, e eu fiquei sentido e triste: olha que isso não se faz"... Perdi a tua amizade, e ainda hoje, que era o dia em que seríamos apenas amigos, não entendo porquê. Agora vivo bem com a tua ausência, mas há dias em que continuo a pensar como serias como amigo, se serias realmente o maior amigo que uma rapariga pode ter, se estarias sempre lá como disseste, se me ouvirias falar de outros namorados que eu viria a ter como disseste, se eu te ouviria falar de outras pessoas, que eu te pedi que não o fizesses, se continuaríamos a tomar chá que nem ingleses enquanto te ouvia contar como tinha corrido o dia de escola, se serias realmente um amigo, aquele amigo.
Vivo bem com a tua ausência, mas há ainda músicas que não oiço, lugares onde não passo sem um nó cá dentro, cheiros que eu marquei como teus e que me fazem depois ter sonhos aos quais chamo de pesadelos simplesmente porque neles te vejo e te falo como amigo.
Custa-me ainda ter que reconstruir o que está por dentro. E custa-me saber que, embora não esteja sozinha, às vezes sinto-me como se estivesse. Ao perder-te, não perdi apenas um namorado que não o era, mas o amigo que julgava que fosses. E é isso que ainda hoje me magoa.

"Fica bem", como me disseste...
Sara P.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Três Semestres

  1. Entrei. Festa. Papéis. Inscrição. Praxes. Aulas. Praxes. Aulas. Sair. Amar. Em Tomar. Odiar. Amar. Aulas. Sair. Sair. Tuna. Aulas. Aulas. Pouco tempo. Angústias. Trabalhos. Aulas. Frequências. Passei. Férias.
  2. Reencontros. Aulas. Aulas, aulas, aulas. Trabalhos. Sair. Tuna. Sair. Sair muito. Trabalhar pouco. Trabalhos. Stress. Mais stress. Frequências. Passei. Chumbei uma. Exame. Passei. Férias. Férias. Saudades. Sair pouco. Trabalhar nada. Dormir. Dormir, dormir. Tão bom. MSN. Dormir. Praia. Saudades. Sines. Odeio-te. Voltar.
  3. Voltar. Trajar. Praxar. Pobres caloiros. Praxar. Tuna. Odiar, odiar, odiar... Até hoje. Até sempre. Chorei muito. Já passou, ou há-de passar. Aulas. Escrita Criativa. O Chave. Chá. Verde, por favor. Tu. Tu e tu e tu e eu. O Outeiro, o jardim, o castelo, os corredores da escola e tu e eu. Nós. Agora sim. Amo-te. Aulas. Aulas. Amigos. Revistas de anime. Trabalhos. Não tão-amigos. Trabalhos, trabalhos. Filmagens, edição. Estúdio de rádio (ainda falta este...). Tuna. Aula Magna. Sala cheia. Mais aulas. Aulas. Pouco tempo. Trabalhos. Apresentações. Hoje começaram as frequências.

No seguimento do primeiro texto escrito na unidade curricular de Escrita Criativa e enquanto espero pelo Atelier de Escrita.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Vi-te...

Ela, cinzenta, como os dias, como ele. Saudade, uma saudade cortante, que nem o ruído pungente do telefone lhes podia acalentar. E uma porta, entre eles. Mas a porta foi nada. Beijaram-se. Foram felizes, naqueles segundos. E são. Sempre.