segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Gosto cada vez mais de Pink Floyd. Se antes era uma banda que eu ouvia como "música de elevador", agora é coisa sem a qual não passo. Já ouvi o The Wall de ponta a ponta, já vi o filme uma data de vezes e a história de um artista que se isola do mundo por já não querer ser conhecido, como foi a história de vida do Syd Barrett, tocou-me como há muito alguma vida não me tocava. "Música feita quando o LSD era mais que uma droga".

Acho que foi uma vez que estava a adormecer a ouvir a Comfortably Numb e adormeci a pensar que já não se faz música assim e que os génios musicais não deviam morrer nunca, mas como interpretar a obra de um homem que nunca quis ser visto como um artista? Como alguém que pintava uma flor, fotografava a pintura, destruia-a e depois pintava a fotografia para depois a destruir? Para quem a arte era etérea, mas eternizou-se para sempre?

E nessa noite sonhei com a mega-jam que John Lennon e Syd Barrett estariam a fazer naquele momento, em algum lado, de roda das suas guitarras e de um cachimbo de água. Eu depois quero ouvir isso :)

4 comentários:

Anónimo disse...

Ha certas musicas que nos fazem lembrar certas pessoas.
Eu não oiço Pink Floyd sem me lembrar do meu Pai =')

Manel ::::: disse...

Brutal mesmo este post || O que eu tenho a dizer, é que ja nao se faz musica com na decada de 80 e prontos || Grandes e velhinhos, mas sempre CLÁSSICOS.

Anónimo disse...

Linda, Só p avisar que te linkei!!!

Vanda Maio disse...

Infelizmente os grandes artistas são os primeiros a morrer.

Estou com o Manel, já não se faz música (leia-se rock) como na década de 80.

Beijinho