Às vezes ainda tenho estas recaídas. Por passar por alguém com o mesmo cheiro, por ouvir algum telemóvel com o mesmo toque que o teu, por ouvir alguma música que, já naquela altura, me fazia lembrar de ti. Sequei as lágrimas e, com elas, o peito, que ficou que nem uma passinha de uva: seco, sem sumo, quase sem utilidade, mas doce a quem o souber alcançar... Sei, tenho a certeza, que não sou a mesma, nunca poderia ser. Passar incólume por aquilo que passei é tarefa para quem ainda está por nascer. Se sou pior ou melhor, não me cabe a mim julgar. Estou diferente. Sinto-me muito mais forte, mas ao mesmo tempo sinto que um leve sopro me derruba.
Morta por dentro, mas morro de pé...
__________________________________________________________
E com isto tudo, já lá vão 10 meses... :)
Obrigada por estes dias contigo... És tudo :)
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
"Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores".
à(s) 18:13 Publicada por Adinatha Kafka
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Li a tua história e imediatamente pensei na minha... pq são irritavelmente parecidas...
Enviar um comentário